20 dezembro 2024

Aeroespaçonáutica 2024-1


AEROESPAÇONÁUTICA

volume 2024 / número 1 / p. 1 a 23 / dezembro-2024

 

Título do trabalho:

Determinação das soluções analíticas das equações do movimento balístico vertical de corpos sob arrasto quadrático e campo gravitacional uniforme

 

Autor: Enzo Lebelem Gevard (enzogevard@gmail.com)

Grupo de Foguetemodelismo Carl Sagan, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil

 

Histórico do trabalho: recebido 10 Jun 2024; revisado 8 Set 2024; publicado 20 Dez 2024


O texto completo do trabalho está disponível AQUI.


Resumo:

O presente trabalho tem o objetivo de apresentar as soluções analíticas para as funções horárias de movimento balísitico vertical (unidimensional) de corpos sob um campo gravitacional uniforme e arrasto do tipo quadrático. As deduções de cada equação são minuciosamente demonstradas e explicadas. Apesar de um movimento unidimensional vertical ser quase ”utópico” na prática, os resultados previstos podem servir de estimativas para diversas aplicações, em especial a previsão de trajetórias no foguetemodelismo, cenário o qual motivou esse trabalho. É apresentado um exemplo, no qual são comparados dados reais de um voo de um foguetemodelo (relativamente estável e reto) com as previsões dadas pelas equações, a fim de mostrar a efetividade destas.


Conclusão

Em suma, a partir da formulação e resolução de equações diferenciais que representam as fases balísticas ascendentes e descendentes, unidimensionais e com arrasto, pôde-se determinar, por meio do Cáalculo Diferencial e Integral, as seguintes equações de movimento (posição, velocidade e aceleração) em função do tempo. As funções inversas destas também foram deduzidas e estão nas seções anteriores. Além disso, foram estabelecidas comparações entre o modelo teórico e dados de altitude, velocidade e aceleração de um altímetro instalado em um foguetemodelo. Houve poucas diferenças nos parâmetros referentes a trajetória balística, como os tempos de voo e altura do apogeu. No entanto, dados que estavam atrelados diretamente à fase propulsada tiveram um desvio significativo, provavelmente devido às suposições tomadas para se obter o modelo aproximado para esta fase.


Editor:

 Carlos Henrique Marchi

minifoguete@gmail.com

Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Curitiba, PR, Brasil


Aeroespaçonáutica é a parte da ciência que estuda os minifoguetes.




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