Labaredas nos dois lados do motor Júpiter. Foto: Thiago L. Quevedo.
O primeiro teste estático do motor-foguete Júpiter foi realizado em 23 Jun 2018 na Fazenda Canguiri da UFPR em Pinhais, PR, Brasil.
Os objetivos do teste eram: testar o procedimento de carregamento do propelente KNSu por prensagem dentro do tubo-motor de 4 polegadas (101,6 mm) de diâmetro externo e constituído por uma liga de alumínio, obter a massa específica do propelente e verificar a queima do propelente à pressão ambiente (sem tampa e sem tubeira no motor). O teste foi bem-sucedido.O KNSu é uma mistura de fertilizante de nitrato de potássio com açúcar comum na proporção respectiva de 65% e 35% em peso.
Nos próximos meses deverão ser feitos novos testes incluindo a obtenção da força do motor. Estima-se que este motor com tampa e tubeira seja da classe J (641 a 1280 N.s).
Este motor é um desenvolvimento da equipe Gralha Azul, que é formada pelo Grupo de Foguetes Carl Sagan (GFCS) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), equipe GREAVE da Universidade Positivo, Grupo de Foguetes Tsiolkovski da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Francisco Beltrão (PR) e o grupo de foguetes da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) de São José dos Campos (SP).
O motor testado continha 1870 g de KNSu e queimou por 13,0 s. A geometria do grão-propelente era tubular. Os resíduos da queima foram de 1,1% da massa de propelente.
Abaixo são apresentadas algumas fotos do motor e seu teste.
Grão-propelente tubular do motor Júpiter. Foto: Carlos H. Marchi.
Grão-propelente tubular dos motores Netuno-M (esquerda), Saturno (centro) e Júpiter (direita).
Foto: Carlos H. Marchi.
O motor Júpiter preparado para o teste com o seu ignitor de pólvora e squib.
Foto: Thiago L. Quevedo.
O motor Júpiter preparado para o teste mostrando o squib (laranja). Foto: Thiago L. Quevedo.
Início da queima do motor Júpiter. Foto: Thiago L. Quevedo.
Fim da queima do motor Júpiter. Foto: Thiago L. Quevedo.
Abaixo são apresentados três vídeos do teste feitos por mim.
Câmera distante.
Close no grão.
Câmera próxima.
A equipe do teste na Fazenda Canguiri da UFPR. Foto: Thiago L. Quevedo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário